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Mensagem à família do pastor Francisco Araújo Barretos Neto

Pastor da IPRB desde 1993. Em 2000 integrou-se
à equipe da Editora Aleluia, onde atuou
como redator de 2000 a 2008

Francisco Araújo Barretos Neto fora pastor da IPRB de 16 de dezembro de 1993 até 25 de janeiro de 2010, quando faleceu em Rondonópolis, MT, onde residiam seus familiares.

Nasceu aos 15 de junho de 1963.
Fora recebido como pastor em 16 de dezembro de 1993 e ordenado em 27 de fevereiro de 1999. Detentor do prontuário número 713.

Pastoreou as igrejas de Jaciara e Alto Araguaia, em Mato
Grosso, e de Pati do Alferes, no Estado do Rio de Janeiro.

Em 01 de dezembro de 2000 veio do Rio de Janeiro para Arapongas, PR, onde se integrou à equipe da Editora Aleluia, e atuou, durante sete anos, como redator do Jornal Aleluia, órgão oficial da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil.

Em 2008, desligou-se por motivo de enfermidade.

Formação

Cursou Ciências Contábeis.

Formado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul
do Brasil, no Rio de Janeiro.

Fez Especialização em Psicologia Pastoral e em Educação Religiosa.

Mestrado em Teologia no Seminário Teológico Batista do Sul
do Brasil, no Rio de Janeiro.

Enquanto trabalhava no Jornal Aleluia, formou-se em Comunicação
Social (Jornalismo) pela UNOPAR, Londrina, PR – 21/01/2007.

Mensagem

à família do Pastor Francisco

Embora distante de vocês, o mesmo sentimento de perda de um companheiro, de um amigo e de um irmão me envolve neste momento.

DE COMPANHEIRO, porque tive o privilégio de descobrir o Pr. Francisco quando ainda trabalhava em Pati do Alferes, no Estado do Rio, e convidá-lo para vir integrar-se à equipe da Editora Aleluia, o que aconteceu no final do ano 2000.

Assentamos juntos, à mesa de trabalho, durante anos. Percebi que ele queria crescer. Então, conseguimos os recursos para que cursasse Jornalismo. Durante quatro anos ele fez a jornada Arapongas-Londrina e eu via que o fazia com alegria. Ele cresceu na profissão. Serviu à Igreja. Produziu reportagens fotográficas e bons textos, tanto para o Jornal como para a Revista de Escola Dominical.

DE AMIGO, porque estava sempre pronto para o trabalho. Convocado, nunca deixava de atuar com interesse. Simples em seus costumes, morava sozinho num apartamento no próprio prédio da Gráfica, e sabíamos que sua presença ali era como a de um guardião para aquele patrimônio.

DE IRMÃO, porque era um homem de fé, conhecedor da Palavra, pregador e assíduo aos trabalhos da Igreja.

Deixei a direção da Editora, mas ele continuou lá, ao lado do Pr. Rubens Paes. Nos últimos anos, percebíamos que sua capacidade parecia declinar, estava meio esquecido, mais lento, mas nem de longe imaginávamos que um moço assim tão forte poderia estar sendo assediado por um mal tão terrível.

Um dia, soubemos de um acidente de carro, que ele parecia querer esconder. Depois, alguém nos informou sobre um desmaio, durante um culto, que ele disse que não era nada. Fatos assim estranhos se sucederam. Até que ele mesmo percebeu o aparecimento de dificuldades visuais.

Mas o especialista constatou que seus olhos estavam perfeitos. E recomendou exames mais profundos os quais revelaram a presença de um mal contra o qual ele lutou bravamente. Várias cirurgias, tratamentos, melhoras, pioras…

Enfim, chegou o momento em que a trombeta soou. Era a hora de atravessar o rio. E ele ouviu a voz de seu Senhor chamando-o: “Francisco, chega de sofrer… Você foi um servo bom e fiel. Venha aqui. Venha morar comigo.”

Impossibilitado de estar presente, como seria meu desejo, transmito minhas condolências à família.

E que o bálsamo dos céus console os corações.

A memória do justo é eterna.

Joel R. Camargo
Ex-Diretor da Editora Aleluia

Arapongas, 25 de janeiro de 2010

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