“Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo.” Mateus 2.1-2
E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com grande júbilo. Mateus 2.9-10
Hoje, lendo sobre o nascimento de Jesus, percebi 5 importantes lições sobre a estrela que os magos viram no Oriente. São elas:
1. A estrela era a “sua estrela”.
Estrelas não têm vida própria; não são autoexistentes. Não existem para si ou por causa de si.
2. A estrela anunciou Jesus.
Não falou de si nem deu dicas sobre os homens. Apenas cumpriu o que anuncia o Salmo 19.1.
3. A estrela os guiou até Jesus.
Sem palavras mobilizou os magos que viajaram por dias afim até Belém.
4. A estrela conduziu os magos a adoração a Cristo.
Os magos, conduzidos por ela, prostrados diante de Jesus, o adoraram e entregaram-lhe suas ofertas.
5. A estrela saiu de cena quando encontraram Jesus.
A estrela do Oriente presente até que Jesus foi encontrado retirou-se satisfeita ao seu lugar de outrora e nunca mais foi vista ou observada.
Hoje, no universo religioso, muitos querem ser “estrelas”; esses, porém, alucinados pela possibilidade do brilho fosco das estrelas não têm cumprido o mesmo papel da estrela do Oriente. Entretanto, como muito bem disse o Rev. Hernandes Dias Lopes: “As estrelas só brilham quando o Sol não está brilhando. Quando Jesus, o Sol da Justiça, está brilhando, não há espaço para homens brilharem.” Em outras palavras, a estrela que ocupa o topo da árvore de natal não deveria sequer existir, ou então, no máximo, estar na parte mais baixa, pequena, humilde, grata por ter sido portadora da maior notícia de todos os tempos.
Feliz natal a todos.