[av_image src=’https://iprb.org.br/wp-content/uploads/2019/05/Avivamento-o-clamor-do-profeta-de-Deus.jpg’ attachment=’4344′ attachment_size=’full’ align=’center’ styling=” hover=” link=” target=” caption=” font_size=” appearance=” overlay_opacity=’0.4′ overlay_color=’#000000′ overlay_text_color=’#ffffff’ animation=’no-animation’ admin_preview_bg=”][/av_image]
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“Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi:
aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos,
no meio dos anos a notifica: na ira
lembra-te da misericórdia”
Habacuque 3: 2
Avivamento consiste no grande desafio e carência da igreja nos dias de hoje. Gosto de pregar este tipo de mensagem, porque é por meio dela que as igrejas se renovam e são despertadas para o trabalho de evangelização e ganham um interesse maior pela busca do poder do Espírito Santo. Expulsar demônios é bíblico e o ministério de libertação é maravilhoso. No entanto, Deus tem me chamado para pregar a mensagem de avivamento.
Esta mensagem precisa ser pregada com mais frequência em nossas igrejas. Tenho feito isto onde tenho pregado e as igrejas têm adquirido profundas experiências com Deus, tais como: renovação de vidas, batismo com o Espírito Santo, distribuição de dons espirituais pelo Espírito Santo e restauração de vidas. O meu discurso é o mesmo do profeta Habacuque: “Aviva, ó Senhor, a Tua obra…” .
O clamor por um avivamento foi a tônica de sua mensagem. Diz o texto que a palavra trouxe-lhe temor e, como resultado desta atitude, ecoou do profundo do seu coração o clamor por um derramar do Espírito sobre a nação de Israel, que precisava, urgentemente, ser despertada e voltar-se inteiramente para Deus. E isto só viria a acontecer caso houvesse um mover de Deus: o avivamento.
Portanto, somos pelo avivamento. O presidente da IPRB, pastor Advanir Alves Ferreira, lançou em uma das últimas Assembleias o desafio para os próximos três anos de nossa administração: ‘reavivamento e crescimento da Igreja’. Estamos crendo que Deus vai envolver esta igreja em uma grande nuvem e virá abundante chuva de avivamento. Vamos, incessantemente, buscar esta bênção.
Diante disso, quero, nesta oportunidade, fazer algumas colocações sobre alguns significados do avivamento de Deus para o seu povo.
Despertar-se do sono
Comecemos por esta afirmativa fundamental: avivar-se significa despertar-se do sono da frieza espiritual. O profeta pediu avivamento porque Israel precisava acordar. Seus líderes estavam dormindo o sono do comodismo e da inércia espiritual. Ele sabia que o povo havia pecado e, consequentemente, seria julgado e condenado. E, por isso, pede para que Deus apareça entre o povo com uma nova manifestação de poder, por meio de sua graça e de seu Espírito. Somente assim eles seriam perdoados e salvos.
O apóstolo Paulo, escrevendo aos crentes de Roma, exorta-os dizendo: “…é hora de despertamos do sono, porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé”, Rm 13: 11. Quer dizer: ele apela aos cristãos e os desafia a uma vida cristã ativa e de trabalho cristão. No verso 12, quando diz que “a noite é passada e o dia é chegado”, cria na volta iminente de Jesus um fator motivador para permanecermos acordados na vida cristã: Jesus está vivo e vai voltar para buscar a igreja.
À semelhança do profeta Jonas que, em razão de sua desobediência a Deus, dormia um profundo sono no porão do navio, Jn 1: 5, muitos estão fugindo da presença do Senhor e estão dormindo espiritualmente nos porões da tristeza, da frieza espiritual, da negligência, do comodismo e da desobediência. A estes, a Palavra de Deus está dizendo todos os dias: “Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá”, Ef 5: 14.
Atitudes de protesto
O grito de protesto do profeta Habacuque por um avivamento está marcado neste texto por sua coragem ou destemor ao dizer com fé: “Aviva, ó Senhor, a Tua obra”. O profeta estava reclamando contra todas as atitudes erradas de sua nação. O mau comportamento desse povo era uma afronta ao verdadeiro Deus. E, com temor no coração, ao ouvir a Sua palavra, o profeta não vê outra alternativa a não ser um real avivamento para varrer do meio do povo todo pecado.
Os dias atuais são difíceis e tenebrosos, porque o mundo jaz no maligno, Jo. 5: 9. Não dá pra ser crente frio e conformista, Rm 12: 2. Precisamos protestar contra a frieza espiritual que procura assolar a igreja de Jesus na terra. A Igreja Presbiteriana Renovada nasceu no fogo do Espírito Santo. Ela é fruto de avivamento. E o fogo santo queima pecado, mundanismo e todo tipo de atitude inconveniente que queira impedir o avanço da obra de Deus.
Não podemos ficar calados. Se assim o fizermos, diz a Bíblia que as pedras clamarão, Lc 19: 40. A ordem bíblica é protestar contra as atitudes do nosso adversário com a autêntica proclamação do evangelho. Este protesto precisa ser imperativo e contextualizado, pois o próprio Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”, Mt. 16: 15. A Palavra de Deus afirma que não há tempo a perder: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar”, Jo 9: 4.
Para protestar contra o pecado não é preciso sair às ruas com faixas e bandeiras, mas é possível fazer isto em oração, em consagração e jejum a Deus. A atitude de protesto da igreja pode ser demonstrada por de meio da qualidade de vida cristã, isto é, uma vida ordeira e orientada pela Bíblia Sagrada.
Comprometimento com o Reino
Em sua oração, o profeta roga a Deus para que, nos tempos de aflição e angústia, a sua misericórdia seja lembrada, porque sem ela o povo iria perecer no pecado. A compaixão divina era a porta de retorno a uma vida de reconciliação e, posteriormente, reafirmação de um autêntico compromisso cristão. E está claro nas palavras do profeta que o avivamento traçaria este caminho e o poder de Deus levaria o povo à conscientização e tomada de uma posição coerente com os princípios de Deus.
Costumo dizer que vida cristã traduz-se por comprometimento com o Reino de Deus; viver o que cremos e pregamos e uma volta aos dias da Reforma e aos ensinos do livro de Atos. É também vida no Espírito, Gl 5: 25; vida frutífera, Jo 10: 10 e 15: 5 e vida de serviço ao Reino de Deus. Jesus disse que ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus, Lc 9: 62. Crente avivado tem como prioridade pensar nas cousas que são lá do alto, Cl 3: 2.
Aprendemos pela Bíblia que vida com Deus é vida plena de submissão e fidelidade a Ele. O crente comprometido com as coisas espirituais não tem tempo para aquilo que não é de Deus, porque o fogo do Espírito Santo está constantemente aceso em seu altar (sua vida). Jesus disse que quem quiser ir para o céu deve tomar a sua cruz e segui-lo a cada dia, Lc 9: 23. Somente uma vida avivada e cheia do Espírito Santo poderá suportar as provações e as tentações deste mundo.
Jesus é o maior exemplo de vida comprometida com o Reino de Deus. Quando estava sendo julgado, afirmou com convicção: “.O meu Reino não é deste mundo…”, Jo 18: 36. De fato, a igreja precisa estar ciente de que a sua tarefa neste mundo é ser sal da terra e luz do mundo, e que ela está no mundo, mas a ele não pertence: “Não peço que os tire do mundo, mas que os livres do mal”, Jo 17: 15.
Que a oração do profeta Habacuque seja a constante oração da igreja, e que a frase “Aviva, ó Senhor, a tua obra…” não seja apenas o lema da IPRB, mas o lema de vida daquele ou daquela que quer viver uma vida cristã autêntica, até a volta de Jesus.
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Pr. Anairton de Souza Pereira,
2º Tesoureiro da IPRB
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