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“O Dia do Amigo é uma data proposta para celebrar a amizade entre as pessoas. No Brasil, Uruguai, Argentina e Moçambique a data mais difundida para esta celebração é 20 de julho, aniversário da chegada do homem a lua. Em 27 de abril de 2011, a Assembleia Geral das Nações Unidas resolveu convidar todos os países membros a celebrarem o Dia Internacional da Amizade em 30 de julho” (Wikipédia).
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“O homem que tem muitos amigos pode sair perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão”, Provérbios 18: 24.
Quando o sábio Salomão diz que a pessoa que tem muitos amigos sai perdendo (outra tradução diz congratula-se), e que há amigo mais chegado do que um irmão, isso nos ensina, pelo menos, duas lições práticas. A primeira é que uma pessoa amigável possui tantos amigos quanto desejar, e que por isso amigos precisam ser amigos de verdade. Depois, um verdadeiro amigo pode ser muito melhor até mesmo do que alguém do próprio círculo familiar.
Por outro lado, o experiente sábio não está privando ninguém de fazer muitas amizades. Pelo contrário, está apresentando o lado bom dessa carência humana, que cria um lastro de comprometimento e responsabilidade própria. Por isso, manter a amizade com alguém há necessidade de reciprocidade, porque amigos, diz ele, amam-se em todo o tempo, independentemente das circunstâncias, Pv 17: 17.
À semelhança de outros textos no AT, este verso aponta para a pessoa bendita de Jesus, que é o verdadeiro, fiel e eterno amigo. Ele mesmo afirmou aos seus discípulos: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando; já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor; mas tenho vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu pai vos tenho dado a conhecer”, João 15: 14 e 15.
Portanto, com base neste provérbio salomônico, poderíamos enumerar diversas peculiaridades ou particularidades de um verdadeiro amigo e companheiro da jornada cristã, tendo Jesus como o paradigma perfeito, o autor e consumador da fé, Hb 11: 2. Desta forma, podemos atribuí-las, sem qualquer tipo de especulação teológica, a certos homens e mulheres de Deus que, ainda hoje, se constituem em grandes amigos.
CONFIABILIDADE
Confiança é o elo da verdadeira amizade que une duas ou mais pessoas. Quem já viveu a experiência de interromper, por uma razão ou outra, o processo do convívio preestabelecido pela confiança entre duas ou outras pessoas, sabe que estamos sendo coerentes nesta afirmação. Basta ser gente e ter sentimento para concordar com esta verdade.
Confiança fala de privacidade de direitos e deveres que são resguardados entre amigos, que confiam, sem reservas, uns nos outros, Sl 41: 9. Neste aspecto, é bom lembrarmos que Jesus é este amigo e companheiro que jamais decepciona e desampara os seus seguidores. Ele não se vende nem aceita qualquer tipo de propina.
Por isso, o amigo não deve ser hipócrita nem desleal. Em Jesus, podemos confiar sem reservas e abrir os esconderijos do nosso coração. O salmista já dizia: “Confia em no Senhor (Jesus) de todo o seu coração e ele tudo fará”, 37: 5. Confiar faz bem à alma e ao corpo daqueles que acreditam em alguém. O fato de confiar sem medo levanta a autoestima de qualquer pessoa.
SOLIDARIEDDADE
Ser solidário é se unir à causa alheia em busca de solução, em busca de saída e da vitória do outro (amigo) como se fossem causas próprias. Amigos, diz a Bíblia, demonstram compaixão na hora da dor e aflição: “Ao aflito deve o amigo mostrar compaixão”, Jó 6: 14. Ser solidário é “estar na pele do outro”, sendo misericordioso, como ensinou Jesus nas bem-aventuranças, Mt 5: 7.
Pode significar, também, no sentido prático, empatia. Ou seja, ser capaz de ler o interior da outra pessoa, de maneira que se torne possível ajudá-la, dando-lhe o ombro amigo, para criar confiança mútua. Ser solidário é ser parceiro e ser capaz de fazer com que o outro se sinta seguro o suficiente para se abrir e compartilhar suas dores e experiências.
Jesus é este tipo de amigo que todos precisam conhecê-lo intimamente. Ele sempre fará mais do que qualquer outra pessoa. À igreja, ele continua dizendo: “… dai-lhes, vós mesmos, de comer…”, Mt 14: 16. Em outras palavras, se mexem e façam alguma coisa pela multidão. Sejam solidários! Não há dúvidas de que o ministério de Jesus sempre esteve pautado na compaixão e solidariedade, Mt 11: 28-30.
VOLUNTARIEDADE
O amigo verdadeiro é aquela pessoa extremamente voluntária em suas atitudes e comportamento, e que está sempre disposta a se doar pelo outro. O evangelista João diz que Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho, Jo 3: 16. Ou seja, o substantivo amor fala de voluntariedade, porque (o amor) é um sentimento voluntário, porque ninguém consegue amar por obrigação ou imposição.
Não havia nada escrito ou gravado nos arquivos do computador de Deus que o obrigasse a amar a humanidade. Jesus, o Deus Filho, decidiu vir ao mundo, voluntariamente. Paulo disse que ele não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens, sendo obediente até a morte, e morte de cruz, Fl 2: 6-8. Que irmão faria isto por nós?
Por isso, amigo especial é algo raríssimo. Se fosse comum encontrá-lo, não seria especial. Ninguém escolheu a sua própria família, mas a escolha por alguém para ser amigo é uma opção de escolha, ou direito de cada um. Talvez seja por isso que o sábio afirma, categoricamente, que existe amigo que é mais chegado que um irmão. Ter Jesus como amigo é uma decisão (voluntária) impar.
PARA REFLETIR!
Um filho pergunta a sua mãe: Posso ir ao hospital ver meu amigo? Ele está doente! Claro, mas o que ele tem? O filho, com a cabeça baixa, diz: tumor no cérebro. A mãe, furiosa, diz: E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer? O filho lhe dá as costas e vai… Horas depois, ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo: Ai mãe, foi horrível, ele morreu na minha frente! A mãe, com raiva, diz:
E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?! Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz: Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer: “EU TINHA CERTEZA DE QUE VOCÊ VINHA!“ Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas, alegria e festa. Amigo é para todas as horas, boas ou ruins, tristes ou alegres.
Por Emerson Dutra
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