Oração: a força-tarefa da Igreja pela pátria brasileira – Julho/2017

Presidente fala à igreja sobre a necessidade urgente

de uma força-tarefa de oração e jejum pelo Brasil

diante do desafio da crise político-econômica

“Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças, em favor de todas as pessoas; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador” (1Tm 2:1-3)

Segundo os estudiosos, uma força-tarefa é um grupo de pessoas
designado para trabalhar em conjunto, a fim de alcançar algo específico e com objetivos claramente definidos. Uma força-tarefa de qualidade funciona independentemente
de um departamento para abordar questões de melhoria relativas à produção,
à venda, à administração, ao marketing, etc.

Embora o conceito de força-tarefa seja de origem militar, hoje, forças-tarefas são frequentemente encontradas além dos limites das forças armadas, aparecendo no mundo dos negócios e de muitos outros segmentos. O que leva um governo ou uma empresa
a optar por essa ferramenta para alcançar alvos? Primeiramente
um sentimento de autonomia.

Uma força-tarefa é comandada por alguém de escalão suficientemente alto
para que ele ou ela não precise consultar constantemente superiores para tomar decisões. Isso faz com que uma força-tarefa seja extremamente móvel, flexível e eficaz,
permitindo que os membros usem suas habilidades de forma muito eficiente.
Uma força-tarefa típica é multifuncional.

É do conhecimento de todos que o Brasil passa por um momento de instabilidade política, econômica e social, principalmente depois das notícias veiculadas na mídia durante os últimos meses. Não precisamos fazer referência a este ou àquele fato, pois todos sabemos dos acontecimentos políticos que, infelizmente, têm nos trazido angústia e dores, afetando, sem precedentes, todas as áreas do país.

O momento não é de críticas nem de julgamentos aleatórios, pois somente Deus julga o mundo com justiça e governa os povos com retidão (Sl 9:8). No entanto, temos percebido que a situação da sociedade brasileira tem sido de grande inquietação e insegurança, em razão das graves acusações de corrupção contra a classe política. Mas nem por isso devemos achar que tudo está perdido.

O momento é complicado e muito sério, mas há esperança para nosso país. Deus pode levantar homens e mulheres com grande liderança política neste país. Pessoas que coloquem o Brasil no seu devido lugar, entre as grandes potências do mundo. Cremos que este país vai superar este momento desafiador. Assim, diante dessas realidades, aproveitando o momento das comemorações alusivas ao dia da IPRB, vejamos o que a Palavra de Deus nos ensina sobre os elementos básicos e estratégicos de uma força-tarefa de oração.

ORAÇÃO E METAS

A mensagem central de Paulo ao seu filho na fé, Timóteo, é que a igreja precisa se colocar diante de Deus a favor de todas as pessoas deste mundo, pelos reis e por todos os que exercem algum tipo de autoridade (v. 1). Não há outra forma de se fazer isso, diz o apóstolo, a não ser com súplicas, orações, intercessões e ações de graças. Ou seja, por meio de pedidos específicos, fundamentados em necessidades precisas, mas com os corações rasgados perante Deus (Jl 2:13).

Uma força-tarefa de oração deve ter objetivos definidos. O texto é claro em estabelecer as nossas metas de intercessão pelas autoridades: “para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso”. Isto é, dobrar-se diante do Senhor com as metas descritas no texto será sempre a nossa força motora, para que o Brasil vença a turbulência política. Afinal, podemos ser bons pilotos de oração (Tg 5:16).

METAS E ESPERANÇA

A esperança deve se alinhar às metas. Esperança de dias melhores; esperança de que nem tudo está perdido; esperança de que a crise vai passar; esperança de que podemos ser um país mais próspero. Orar sem o espírito de esperança seria como um pássaro sem asas, um carro sem rodas ou um rio sem água. A esperança estimula as metas traçadas e dá à pessoa que busca a Deus a certeza de que ele agirá na hora dele (At 2:2).

Cristo é a nossa esperança (Cl 1:27). Então, a oração como força-tarefa precisa ser fundamentalmente estabelecida nele. Com isso, pode-se afirmar que para Deus não existe crise. Estamos de pleno acordo com essa verdade. Deus é soberano e é absoluto em seu governo. Ser esperançoso é olhar firmemente para Jesus, o autor e consumador da nossa fé (Hb 12:2). Isso é essencial para que o Brasil enfrente com segurança este momento desafiador.

ESPERANÇA E SEGURANÇA

Por fim, a esperança produz segurança, tranquilidade e espírito de pacificidade. Ela produz uma vida de piedade e dignidade, o que é bom e agradável diante de Deus (v. 3). No entanto, esse estado de tranquilidade só será possível se a esperança dentro de nós neutralizar todo tipo de medo, desespero e negativismo que, às vezes, atingem a nossa autoestima. Por isso, numa força-tarefa de oração e jejum não se pode retroceder em hipótese alguma.

Qualquer força-tarefa de oração, seja uma reunião, vigília ou algo semelhante, precisa incomodar o inferno (Ef 6:10-11). Verdade é que não sabemos o que poderá acontecer com os efeitos das delações premiadas e outros fatos políticos. As constantes notícias negativas têm gerado um clima de instabilidade em quase todos os setores da nação, especificamente na economia. Por isso, a força-tarefa de oração deve se concentrar no combate às forças do mal (Ef 6:12).

Encerrando, queremos desafiar e conclamar a IPRB a uma força-tarefa de oração e jejum pelas autoridades brasileiras, para que tenhamos homens e mulheres tementes a Deus e que governem com justiça e transparência. Talvez este seja o método mais eficiente de combate à corrupção, que vem afetando todas as camadas da sociedade, desde os seus primórdios (Gn 3:1-6). Somente assim teremos uma vida tranquila e pacífica.

Sugerimos que as igrejas façam nesses dias programas de oração e intercessão pelo Brasil, como clamores, vigílias, oração matutina, reuniões de oração nos templos, nas casas, nos montes, etc., e programas semanais ou mensais de jejum. Não temos tempo a perder! O Brasil precisa sair da crise e a Igreja Evangélica pode fazer a diferença e ajudá-lo nessa situação, pois somos o celeiro mundial de evangelização!

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Fonte: Jornal Aleluia de julho de 2017

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