Os desafios da Igreja perante a Ideologia de Gênero

Ainda estão vivas em nossa memória as lembranças de festividades natalinas do tempo da Igreja Presbiteriana Independente Renovada, hoje, Igreja Presbiteriana Renovada de Teófilo Otoni, MG. Não há como nos esquecer desses dias e das professoras das crianças e dos adolescentes – a Zili, a Gracinha, a Rusa e outas –, responsáveis pelos preparativos e ensaios das comemorações natalinas. Era tudo muito bonito, pedagógico e no capricho!

As encenações alusivas ao Natal eram bíblicas e aplicativas. Comemorava-se o Natal já pensando no Natal do ano seguinte. Como demorava para chegar o dia 25 de dezembro! Era grande a ansiedade para que esse dia chegasse. Eram semanas e mais semanas de ensaios para as apresentações natalino-cristãs. Era tudo muito bem preparado, pois o objetivo era apresentar o verdadeiro e bíblico sentido do Natal.

Os anos se passaram e os natais ficaram para trás, mas as cenas ainda são nítidas. Engraçado que, quando criança demorava uma eternidade de um Natal para o outro. Hoje, passa tudo rapidamente! Até parece que foi ontem o Natal de 2019, e o Natal de 2020 já está às portas. As ruas e as lojas já estão todas movimentadas e enfeitadas. O povo já começa a correr para os preparativos e viagens. Que bom que o Natal chegou para todos!

Qual o significado prático-pedagógico do Natal para o cristão? Festas, presentes, compras, passeios, viagens, encontros familiares? Para muitos, sim, mas o cristão deve ter em mente que o Natal tem para ele um sentido não apenas humano e comercial, mas profundamente bíblico e espiritual. Isso é o que podemos aprender a partir das narrativas do nascimento de Jesus escritas por Mateus (2:1-23) e Lucas (2:1-20).

Já se passaram mais 2.000 mil anos desde que os Magos empreenderam uma longa viagem para visitar o menino Jesus, que, em cumprimento às profecias bíblicas, nasceu em Belém e foi colocado em uma manjedoura por sua mãe (Lc 2:7,12). O Natal, nascimento de Jesus, foi um acontecimento que mexeu até com o governo daquela época, o qual sentiu o impacto desse fenômeno divino (Mt 2:3).

Não há de errado em comemorar o Natal, desde que esteja de acordo com os princípios bíblicos e que não haja exageros nas comemorações. Natal não é bebedeira, glutonaria nem tampouco farra. Natal é uma oportunidade de reflexão, avaliação e reconsideração de conceitos e valores cristãos. À luz das narrativas bíblicas, alguns ingredientes são indispensáveis no Natal. Sem eles, o Natal não teria sentido algum.

INGREDIENTE 1: ALEGRIA

Esse foi o primeiro ingrediente da conversa entre o anjo do Senhor e os pastores de Belém, que guardavam, durante as vigílias da noite, os seus rebanhos no campo: “[…] eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo […]” (Lc 2:10). Na verdade, o tom da mensagem desse ser celestial era de que a alegria roubada da humanidade, no Jardim do Éden, pela entrada do pecado no mundo, estava sendo restituída.

As palavras das novas de grande alegria são uma referência ao evangelho. Ou seja, evangelho é “alegria”. Por isso, o homem pecador não encontra satisfação ou prazer de viver em lugar algum e em nada neste mundo (Jo 15-17). Somente o evangelho, que é as boas-novas de grande alegria, poderá preencher o vazio do coração do ser humano. É por isso que o Natal é uma festa alegre, na qual amigos e parentes celebram o nascimento de Jesus. A alegria deve ser o tom do início ao fim dessa maravilhosa comemoração.

INGREDIENTE 2: ADORAÇÃO

Comemorar o Natal sem o espírito de adoração cristã não tem sentido algum para Deus. Ou melhor, tudo nesta vida perde o valor se a motivação não for a glória de Deus. Os magos empreenderam uma grande viagem para celebrar o primeiro Natal. A emoção era tão grande que eles se derramaram diante do menino Jesus: “[…] e viemos a adorá-lo […]E, entrando na casa […] prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra” (Mt 2:2,11).

Adorar a Deus é um imperativo: “Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou” (Sl 95:6). Se existe uma comemoração cristã que precisa estar inteiramente regada de adoração é o Natal. A devoção por Jesus, o Filho de Deus que nasceu para arrancar o homem pecador das garras de Satanás, deve ser única e 100% verdadeira. Nesse aspecto, o Natal deve ser uma comemoração diária, pois todos os dias o Deus Trino e Uno deve ser conscientemente adorado.

INGREDIENTE 3: GRATIDÃO

Uma das melhores expressões de gratidão que podemos demonstrar às pessoas é a retribuição. Os textos deixam claro que o espírito de alegria e gratidão nos corações dos reis magos era real. Com temor e fé no coração, acreditaram que o Salvador havia chegado (Lc 2:9,11).  A gratidão em forma de presentes foi o modo que encontraram para retribuir ao menino Jesus: “[…] ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra” (Mt 2:11).

O ouro, metal precioso, amarelo e brilhante fala da realeza e dignidade de Jesus. O incenso, resina aromática que se queimava na antiga aliança, era o reconhecimento e a fé em sua divindade. A mirra, resina odorífera, medicinal, produzida pelo “balsamodendron”, pode simboizar o sacrifício que os reis fizeram para ver e adorar o recém-nascido. Essas são leituras teológicas que têm aplicações práticas para todos. O que iremos dar (de nós) a Jesus neste Natal?

De todas as definições de gratidão, esta, do pensador e escritor Lair Ribeiro, talvez seja a mais profunda e significante: “A gratidão é a mãe de todos os sentimentos”. Então, fica sem valor qualquer sentimento, o amor, por exemplo, se não houver o espírito de gratidão? Sim, porque Natal é alegria, Natal é adoração ao Rei Jesus e Natal é eterna gratidão a Deus e por tudo. Feliz Natal e próspero Ano-Novo a todos!

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