Hoje, especialmente, muitos cristãos e adeptos de uma política mais conservadora amanheceram mais confiantes e esperançosos por um futuro melhor. Donald Trump foi reeleito Presidente dos Estados Unidos da América. Após uma campanha marcada por desafios e até ameaças à sua vida, ele retorna ao comando da nação mais poderosa do mundo. As expectativas são promissoras: analistas políticos sugerem que sua reeleição pode representar o fim das guerras no Oriente Médio e na Ucrânia, um freio temporário à possível invasão chinesa de Taiwan, e a redução das tensões que poderiam levar a uma Terceira Guerra Mundial. Além disso, prevê-se um fortalecimento da liberdade no Ocidente e a diminuição da influência de países como Rússia e China.
É compreensível que nossos corações, ansiando por libertação, tendam a depositar esperanças redentoras em homens. De forma alguma desejo minimizar a importância do engajamento político em busca de um mundo mais justo. No entanto, devemos lembrar das falsas expectativas que podem surgir quando esperamos de líderes humanos benefícios que apenas a Nova Jerusalém poderá nos trazer.
A vitória de Trump, com sua política de paz, pode realmente proporcionar ao mundo um pouco mais de tranquilidade. Porém, o presidente não tem o poder de acabar com todas as guerras. O mundo continuará enfrentando conflitos, e homens seguirão com seus projetos de dominação. Qualquer cessar-fogo ou contenção temporária do terrorismo islâmico, por exemplo, são apenas soluções transitórias. As Escrituras já nos alertaram que o mundo prosseguirá em direção ao fim (Mt 24.6).
Um dia, porém, haverá paz entre os homens (Is 9.7), pois o próprio Príncipe da Paz a estabelecerá. E a razão dessa paz não será um projeto político ou uma medida da ONU, mas uma transformação profunda no coração humano. Essa mudança alcançará as intenções, a sede pelo poder e o desprezo pela imagem de Deus em cada ser humano. A paz definitiva virá no dia em que ouvirmos o som da sétima trombeta e as vozes do céu proclamarem: “[…] O reino do mundo se tornou do nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos.” (Ap 11.15). A verdadeira paz e segurança não virão de um próximo presidente, mas do Senhor e seu Cristo.
Descanse nEle, e confie na paz que Ele trará um dia, não por meio, mas a despeito dos governantes deste mundo.
